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Sistemas econômicos - Parte 2

Como falamos no post anterior a economia tem duas direções, a economia de comando (ou planejada, há vários nomes) e o livre mercado. De um lado temos um sistema onde o agente econômico se norteia apenas pela oferta, procura e a concorrência, a competição é que trariam os benefícios para os clientes. E no outro temos a economia planejada centralizada, onde especialistas ou agentes do governo controlam todos os meios produção e determinam o que deve ser produzido.

Como exemplo temos em um extremo de liberdade econômica a Nova Zelândia onde o governo tem poucas taxas e regula quase nada do mercado. E no outro lado a Coreia do Norte onde o governo, determinada cada aspecto da economia, ele literalmente diz o que será, como e pra quem vai o que é produzido. Mas onde nós estamos?

Bom, tirando esses dois caras, como vocês podem ver acima, o resto do mundo é de economia mista.

Economia mista?

Significa que o governo não controla tudo, e as necessidades do mercado, como a demanda e oferta ditam como a economia funciona, mas sempre há uma mão governo guiado o que ocorre, mas em diferentes graus. E um ponto chave, o que define isso, esse grau de envolvimento do governo, são os valores e as intenções da população, que colocou esse governo lá. Essa é a ideia que eu quero reforçar, e você vai entender o porque.

Para entendermos melhor temos que olhar pra esse modelo simplificado do fluxo circular econômico.

De um lado temos as famílias, pessoas comuns, como eu e você, no outro temos as empresas. As empresas vendem produtos como carros, chaveiros, suco de caixinha; para as pessoas adquirirem esses produtos é preciso pagar por eles, e esse dinheiro vem do recurso que as famílias possuem e vedem para as empresas, que é seu tempo e esforço (trabalho). Então as empresas pagam as pessoas pelos serviços prestados e as pessoas pagam pelos produtos adquiridos.

E o governo entra no meio. Os governos fazem o dinheiro circular nas duas direções; eles adquirirem produtos e serviços de empresas, como carros para servir de ambulâncias, e para a polícia paga, e contratam pessoas pra dirigir e patrulhar. O governo também oferece benefícios a população, como exemplo sistema de saúde público, ensino e uma cesta básica por exemplo. Ou seja, ela adquire recursos compra recursos e os usa para servir as pessoas. Mas o governo precisa de dinheiro pra fazer essas coisas, e ele consegue através de impostos.

Como o próprio nome já diz, é um modelo simplificado, e não é realista, primeiro porque há variáveis como as pessoas corruptas e diferenças entre os governos do mundo. Nos EUA você não tem sistema publico de saúde como no Brasil, Reino Unido ou Canadá, e o SUS do Brasil não é tão bom quanto os outros. Esse modelo também não inclui por exemplo exportações e importações, que também afetam a economia de um país.

Revisando

Até agora vimos o seguinte, existem diversas formas da riqueza circular pelo mais, onde há mais ou menos influência do governo, também vimos como esse dinheiro, recurso e/ou riqueza circula entre as entidades que forma um país. Mas, e qual é a melhor opção? Bom, isso depende do que você deseja. Viver em sociedade gera coisas que seriam impossíveis se concretizar se não nos uníssemos em prol de alguma coisa, começamos nós, os seres humanos, a nos agrupar porque em conjunto trabalhamos melhor e produzimos mais. Você acha que faria um hambúrguer sozinho? Plantar o trigo, criar a vaca, plantar as verduras, fazer a farinha, ordenhar a vaca, esse cara aqui fez levou só 6 meses e apenas 1500 dólares!!!!

E o que é o governo? É o representante da vontade do povo, são os administradores dos nossos recursos e executores dos nossos ideais. Apesar de não surgir com esse propósito, o governo (o poder) tem grande capacidade de gerir para elevar o bem coletivo.

Concluindo


O mercado, a economia, enfim, tudo em nossas vidas, será um reflexo do nossos valores, do que escolhemos e do que deixamos de escolher. Cada decisão é escolher uma coisa, abrir mão de outra. Até o próximo texto.


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