Adendo: Esse post não faz uma apresentação adequada do livro, já começo saltando de cabeça no primeiro capítulo e na mensagem que eu consigo extrair do livro e das pesquisas que fiz. O que poderia prejudicar um pouco seria a falta de contexto no qual esse livro foi construído, o que é uma longa história também, mas para resumir, o Tao Te Ching é um conjunto de provérbios, que servem de base para filosofia e religião, como o Taoismo e também influenciou o Budismo.
Quando concluir a leitura do livro eu farei um resumo do que ele tenta passar, ou pelo menos do que eu compreendi durante a minha leitura e pesquisa. Por enquanto, irei postar comentários e análises dos provérbios que li. Espero que também ache interessante a leitura.
Confesso não que não sou grande leitor, e eu quero mudar essa realidade, talvez não tenha começado pela obra mais simples de todas, mas da lista de livros que pretendo ler, esse acabou me pretendendo nas primeiras linhas.
O primeiro capítulo me atingiu, foi grave, trouxe-me alguns questionamentos que listo abaixo:
Aqui creio que podemos resumir da seguinte forma, o que nomeamos ou compreendemos não pode ser o divino, pois é intrínseco ao divino estar além da compreensão humana. Uma outra forma interessante de enxergar é que nomear as coisas permite que a gente reduza ou divida o universo em conceitos manuseáveis pelos humanos. Como se fossemos incapazes de compreender o todo (conectando ao trecho anterior).
A forma mais simples de resumir esse trecho é que o mistério seria compreensão de fato do que transcende a mente humana e as manifestações seriam o que podemos perceber com os sentidos humanos, são eventos físicos. Portanto o busca pela compreensão resulta em apenas visualizações do mundo físico, mas a ausência da ganância ou sede pela compreensão faz com que você compreenda.
(É, não existe forma mais simples de entender isso).
Essa parte me inspiro mais nos comentários do site Genius.com, em que a escuridão seria a mente e na mente percebemos o mistério e as manifestações. A escuridão dentro da escuridão seria a ausência de conhecimento, o vazio... talvez esvaziar-se para compreender. Me fez lembra de uma frase também do Laozi "A tigela é mais útil quando vazia".
Eu acho esse trecho um pouco paradoxal, uma tigela só será útil se estiver vazia, assim podemos colocar algo nela, mas quando ela está cheia ou contém algo, ela está servindo ao seu propósito, que é conter algo. Ou talvez seja um processo, esvaziar-se para só então algo novo posso preencher o espaço. Podendo também ser a relação com a metição e o processo de esvaziar a mente.
Bom, espero que tenha gostado desse post, novidade para mim escrever sobre um livro religioso. É uma jornada interessante, espero que você possa gastar um tempo lendo esse livro também.
Quando concluir a leitura do livro eu farei um resumo do que ele tenta passar, ou pelo menos do que eu compreendi durante a minha leitura e pesquisa. Por enquanto, irei postar comentários e análises dos provérbios que li. Espero que também ache interessante a leitura.
Confesso não que não sou grande leitor, e eu quero mudar essa realidade, talvez não tenha começado pela obra mais simples de todas, mas da lista de livros que pretendo ler, esse acabou me pretendendo nas primeiras linhas.
O primeiro capítulo me atingiu, foi grave, trouxe-me alguns questionamentos que listo abaixo:
- Sou ignorante demais para compreender tal livro?
- A tradução deve estar péssima... O problema é a tradução certo?
- Talvez o texto que seja profundamente complexo... né?
- Isso é só um bocado de delírios e não faz sentido mesmo... mas será?
Bem... sim para as três primeiras, como eu disse não sou muito de ler livros e muito menos sou do tipo de leitor lento, eu realmente consumo muita coisa escrita, mas sempre leio as pressas, extraindo só o que eu já estava procurando. Sobre a última pergunta... bom, eu sou cético e o livro tem como introdução uma lenda que envolve dragões, ascensão em forma de luz e reencarnação soa um pouco suspeito. Porém, da mesma forma que a bíblia tem seu valor filosófico e é cercado de histórias pouco realísticas, o Tao Te Ching é composto por filosofia e religião e isso tem valor.
Obviamente a primeira vez que li não compreendi nada do que estava escrito. Talvez a tradução para o português não ajudou, na verdade para cada fonte que eu pesquisei em português o texto era diferente. A versão inglês comentada disponível nesse site ajudou muito, foi onde se deu inicio a minha pesquisa para compreensão do primeiro capítulo do livro.
Como parte do estudo do livro, decidi compartilhar trechos e comentar o que eu consegui extrair da leitura e das pesquisas que eu realizei. Sem mais delongas:
O Tao que pode ser ensinado
Não é o Tao eterno
O nome que pode ser falado
Não é o nome eterno
O Tao que a obra se refere pode ser traduzido como caminho ou maneira de fazer as coisas. Na versão em inglês no site Genius.com e feita uma referência a capitalização de Tao, que, similar ao que é comum entre cristãos utilizar letra maiúscula para referir-se ao Deus cristão. A capitalização da palavra indicaria um sentido de divino ou divindade. Da mesma forma o "Nome".
Outra coisa que deu para extrair desse trecho é que o verdadeiro Tao não pode ser ensinado. Ou como vemos mais a frente, o inominável é o eterno real. Ou seja, esse conhecimento está além da capacidade humana de comunicação ou explanação. Transcende o homem.
O inominável é o eterno real
Nomear é a origem de todas as coisas separadas.
Aqui creio que podemos resumir da seguinte forma, o que nomeamos ou compreendemos não pode ser o divino, pois é intrínseco ao divino estar além da compreensão humana. Uma outra forma interessante de enxergar é que nomear as coisas permite que a gente reduza ou divida o universo em conceitos manuseáveis pelos humanos. Como se fossemos incapazes de compreender o todo (conectando ao trecho anterior).
Livre do desejo você vê o mistério
Preso no desejo você vê apenas as manifestações
A forma mais simples de resumir esse trecho é que o mistério seria compreensão de fato do que transcende a mente humana e as manifestações seriam o que podemos perceber com os sentidos humanos, são eventos físicos. Portanto o busca pela compreensão resulta em apenas visualizações do mundo físico, mas a ausência da ganância ou sede pela compreensão faz com que você compreenda.
(É, não existe forma mais simples de entender isso).
No entanto mistério e manifestações surgem da mesma fonte
Essa fonte é chamada Escuridão
Escuridão dentro da Escuridão
O portal para todo o entendimento.
Essa parte me inspiro mais nos comentários do site Genius.com, em que a escuridão seria a mente e na mente percebemos o mistério e as manifestações. A escuridão dentro da escuridão seria a ausência de conhecimento, o vazio... talvez esvaziar-se para compreender. Me fez lembra de uma frase também do Laozi "A tigela é mais útil quando vazia".
Eu acho esse trecho um pouco paradoxal, uma tigela só será útil se estiver vazia, assim podemos colocar algo nela, mas quando ela está cheia ou contém algo, ela está servindo ao seu propósito, que é conter algo. Ou talvez seja um processo, esvaziar-se para só então algo novo posso preencher o espaço. Podendo também ser a relação com a metição e o processo de esvaziar a mente.
Bom, espero que tenha gostado desse post, novidade para mim escrever sobre um livro religioso. É uma jornada interessante, espero que você possa gastar um tempo lendo esse livro também.
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